segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Não Vale a Pena

Só mesmo o meu estado adormecido é que justifica eu ter alinhado nesta minha ideia:

"Não vale a pena adiar o despertador mais 10 minutos que eu já não adormeço mais" 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Ao Jantar #2

Ontem ao jantar, a minha mãe contava ao meu irmão mais velho que o carro dela tem cada vez mais riscos e que desconfia que seja a vizinha de cima que os anda a fazer às escondidas por causa de umas discussões que tiveram em tempos. 

O meu irmão deu-lhe o mesmo conselho que todos nós: Porque é que não lhe fazes o mesmo?

E a minha mãe deu-lhe exactamente a mesma resposta que nos deu a nós: Que horror, não era capaz de fazer uma coisa dessas a alguém. Isso seria descer ao nível dela. 

(pequena pausa para reflectirem no quão boa pessoa é a minha mãe e de onde é que vêm os valores e boa educação que eu tenho, bem como para repensarem toda a vossa vida e as atitudes que andam a ter.) 

De repente veio uma reviravolta inesperada, que eu nunca tinha presenciado e que julgo ser fruto de muito risco acumulado naquele carro: Ai mas um dia destes eu pego num prego e furo-lhe os quatro pneus do carro, que ela não se fica a rir de mim. 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Linda e Maravilhosa

Um dos momentos em que me apercebo que não sou uma gaja como as outras, é a fazer malas. Vou três dias para Madrid, fiz a mala em 10 minutos e não passei três noites em branco a pensar nos outfits que ia fazer. 

Levo três tops (um dos quais já vestido) e um par de calções e está bom. 

Na minha bolsa da maquilhagem levo um bâton do cieiro e a minha escova para pentear as minhas sobrancelhas rebeldes. 

Pareço um gajo, eu sei, mas não é por isso que deixo de ser linda e maravilhosa.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Amor É

Escrevo este post para que não fiquem com a ideia, devido ao post anterior, de que sou uma neta má e rude. 

A minha avó é a pessoa mais importante da minha vida e é a pessoa de quem eu mais gosto. Prova disso está no que vos vou contar abaixo. 

Eu sei que a avó de cada um de vocês é a melhor cozinheira do mundo, mas vocês só acham isso porque nunca comeram os pratos da minha avó. Tenho então a melhor cozinheira do mundo ao meu dispor, que, sorte a minha, decidiu voltar a cozinhar após anos e anos de paragem. 

Outro factor que importa reter nesta história, é que eu odeio banana. Sempre odiei e acho que sempre vou odiar. Eu como todas as outras frutas do mundo. Banana é que não. O cheiro da banana enjoa-me solenemente e o sabor, oh jesus cristo, o sabor da banana é horrível. 

A minha querida avó já andava a falar do seu próximo doce há dois dias. Sempre que falava nele, mencionava um ingrediente secreto que só íamos saber no dia. Confesso que a descrição do doce me fez andar a salivar pelo lanche de Domingo durante dois dias. 

Chegou o lanche de Domingo, e com ele a sobremesa inventada pela Dª Umbelina. Ela lá fez uma pequena introdução ao dito, e apresentou com pompa e circunstância, o ingrediente secreto. 

BANANA! 

Fez-se silêncio na sala. Eu senti uma tontura gigantesca e um ligeiro ataque de pânico. O chão pareceu fugir-me dos pés e devo ter ficado branca. Se há coisa nesta vida que eu evito ao máximo, é magoar ou deixar triste a minha avó. E eu sei que se dissesse que não gosto de banana (como é que ela não se lembrou desta merda?) ela ia ficar super triste. A minha avó triste por minha causa, é uma coisa que eu nunca quero que aconteça. 

Respirei fundo, e sempre sob o olhar cúmplice da minha mãe, servi-me do doce. Com calma e descontracção tirei uma, duas, três colheres e consegui evitar a banana em todas elas. Quando já estava quase a recuperar os meus batimentos cardíacos a minha avó diz:

"não estás a tirar banana nenhuma, estás a perder o melhor do doce...dá cá isso" 

Serviu-me o resto do doce compensando a banana que eu não tinha posto nas colheradas anteriores. Senti os meus olhos encherem-se de lágrimas e um aperto forte no coração. 

O que se passou de seguida senhoras e senhores, foi uma das maiores provas de amor que se pode dar a alguém. 

Comi o doce. Comi a merda do doce até ao fim, todo ele empestado em banana e em cheiro de banana.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

F*da-se

Liguei à minha avó, já com o aviso de bateria fraca a bombar no telefone, para perguntar quantos pães queria que levasse para o lanche, e a conversa foi mais ou menos assim: 

"Olá 'vó" 
"Olá querida, estão bem?" 
"Sim, e tu? Acordei-te? Estavas a descansar?" 
"Eu? Naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, acabei agora de regar e antes já estive a fazer as lulas para o vosso almoço amanhã blablablablablablablabla fiz muito arroz que depois pode ficar também para o jantar blablablablablabla e depois também dei ao cão blablablblablablabla" 
"Pois... olha estou a entrar no continente, é para saber quantos pães queres que eu leve para o lanche" 
"Eu já meti a mesa blablablablabla mas não ficou tão bem porque as claras não ficaram batidas como eu queria blablablablablabla mousse de abacate que desta vez levou um licor diferen.." 
"Ok avó, mas quantos pães queres que eu leve?" 
"Pois, também comprei um doce de figo porque blablablablablablablabla e a vizinha até me disse que era igual ao que ela tinha comprado para o baptizado blablablablablablabla" 
"Está bem avó, mas vá, quantos pães precisas?" 
 "o teu tio está a dormir porque só chegou às tantas e blablablablabla suspiros com noz que ficaram grandes de mais, mas eu acho que estão bons blablbalablablabla" 
"AVÓ, A SÉRIO, ESTOU A FICAR SEM BATERIA E PRECISO DE SABER QUANTOS PÃES PRECISAS"

"ok filha, podem ser 8" 

F*da-se!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Olá

Olá, 

O meu nome é Catarina e eu gostava de saber quanto tempo da minha vida já perdi em rotundas por causa de pessoas que não fazem pisca. 

Obrigada.